A leveza do que transcende a matéria

Cada Japamala é único, são instrumentos de ajuda, são espirituais e trazem essa leveza do que transcende a matéria ao nosso dia a dia.

Por ser um cordão sagrado o principal objetivo é ajudar o praticante da meditação a entrar no estado meditativo e por sua vez se concentrar. O nome Japamala é masculino ("o" Japamala), tem origem no sânscrito e é uma palavra composta: japa é o ato de sussurrar ou murmurar repetidamente mantras ou nomes de divindades e mala representa cordão.

Este cordão sagrado é um objeto antigo de devoção espiritual muito utilizado para ajudar nas orações e mentalizações como marcador. Temos então duas vertentes: uma espiritual, "japa", e outra material, "mala". Assim, as energias espirituais invocadas "japa" energizam o "mala".

É como usar algo físico (neste caso o Japamala) para buscar um caminho espiritual de acordo com aquilo que mentalizamos.

Como posso usar o meu Japamala?

Os benefícios de se usar um Japamala são com certeza muitos, e a seguir destaco 4 principais:

Amuleto

é um objeto com significado espiritual, tocar, sentir, usar ou guardar connosco traz proteção e serve como um escudo de proteção energética. As pedras e os cristais que escolho para trabalhar estes Japamalas possuem também por si só características benéficas de protecção e cura em nossos campos e corpos energéticos.

Colar

os Japamalas de 108 contas podem ser usados no pescoço como colar e ao serem usados para fazer meditação, tocando na nossa pele ficarão carregados da nossa energia, limpando e energizando o nosso dia a dia. Muito mais que um lindo colar de adorno é um aliado na busca de calma, paz, concentração e resiliência.

Yoga ou qualquer prática meditativa

é muito comum usar um Japamala quando praticamos meditação tanto no pescoço como enrolado no pulso ou na mão. Devemos ter em conta que ao enrolar na mão ou no pulso o Japamala pode durante a prática danificar se torcer.

Cordão de Contas

aí está talvez o principal objetivo do Japamala, que é ser usado como cordão de contas e auxiliar o praticante da meditação a não se distrair.

Quem pratica meditação cedo percebe que deve ter mais do que um Japamala. Eu tenho vários porque a energia que cada cordão carrega, o que nos transmite e o que transmuta difere consoante as características das pedras, o toque, o meru ou o fio.

Ao colocarmos a nossa intenção, seja com o ho'oponopono, mantras, propósitos, estamos a potencializar os efeitos, para além de que o nosso Japamala atua como um poderoso guia na prática.

Meditemos com Japamalas plenos de boas intenções e luz, lembrando que o caminho ao nosso interior deve ser sempre de amor, com leveza, e que a prática deve ser diária.